Assentados da reforma agrária, indígenas, pescadores e a população urbana de mais de 7 cidades da Amazônia estão ameaçados e têm seus direitos constantemente violados.

Juntamente com essas populações, as violações se estendem para animais que estão ameaçados de extinção e para a biodiversidade amazônica que está em amplo processo de destruição agravando as mudanças climáticas e o racismo ambiental.

Na Bacia Hidrográfica do Tapajós, o Teles Pires está morrendo. Um fato consumado pela existência de quatro grandes hidrelétricas ao longo do seu curso. O agravamento da política de morte do agronegócio, fortalecida na gestão Bolsonaro, também é um fator que aumenta as violações de direitos nesta importante região do Brasil.   

Todas essas pessoas e ecossistemas sofrem diariamente os impactos diretos de grandes projetos políticos e de infraestrutura que ameaçam direitos e matam a vida na Amazônia. Além desse cenário comum de violências todas essas vidas existem ao longo do curso de um rio, o Teles Pires

Assentados da reforma agrária, indígenas, pescadores e a população urbana de mais de 7 cidades da Amazônia estão ameaçados e têm seus direitos constantemente violados.

Juntamente com essas populações, as violações se estendem para animais que estão ameaçados de extinção e para a biodiversidade amazônica que está em amplo processo de destruição agravando as mudanças climáticas e o racismo ambiental.

Na Bacia Hidrográfica do Tapajós, o Teles Pires está morrendo. Um fato consumado pela existência de quatro grandes hidrelétricas ao longo do seu curso. O agravamento da política de morte do agronegócio, fortalecida na gestão Bolsonaro, também é um fator que aumenta as violações de direitos nesta importante região do Brasil.

Todas essas pessoas e ecossistemas sofrem diariamente os impactos diretos de grandes projetos políticos e de infraestrutura que ameaçam direitos e matam a vida na Amazônia. Além desse cenário comum de violências todas essas vidas existem ao longo do curso de um rio, o Teles Pires.

Neste cenário de vida e morte, o site Teles Pires Resiste busca fortalecer a luta por direitos de quem vive ao longo do rio Teles Pires.
Desde 2010, movimentos sociais, associações comunitárias, sindicatos, grupos, coletivos e pessoas enfrentam as ameaças da região em um espaço de diversidade de lutas que é o Fórum Teles Pires.
Destaca neste processo o protagonismo do Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB-MT), que fortalece a luta dos assentados que tiveram suas vidas impactadas com a construção das Hidrelétricas no Teles Pires e é peça chave na articulação de movimentos e grupos no enfrentamento das violações de direitos que acontecem na região.
A associação indígena DACE, também é peça fundamental neste ambiente de lutas sociais. Ao longo dos anos tem buscado trabalhar na defesa dos direitos do povo munduruku, que vive no Teles Pires, e lutar contra as ameaças existentes na Terra Indígena Kayabi, Munduruku e Apiaká.
Neste cenário de vida e morte, o site Teles Pires Resiste busca fortalecer a luta por direitos de quem vive ao longo do rio Teles Pires.
Desde 2010, movimentos sociais, associações comunitárias, sindicatos, grupos, coletivos e pessoas enfrentam as ameaças da região em um espaço de diversidade de lutas que é o Fórum Teles Pires.
Destaca neste processo o protagonismo do Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB-MT), que fortalece a luta dos assentados que tiveram suas vidas impactadas com a construção das Hidrelétricas no Teles Pires e é peça chave na articulação de movimentos e grupos no enfrentamento das violações de direitos que acontecem na região.
A associação indígena DACE, também é peça fundamental neste ambiente de lutas sociais. Ao longo dos anos tem buscado trabalhar na defesa dos direitos do povo munduruku, que vive no Teles Pires, e lutar contra as ameaças existentes na Terra Indígena Kayabi, Munduruku e Apiaká.

Este site também busca fortalecer as denúncias e ações de responsabilização de impactos cumulativos proporcionados pelas quatro grandes hidrelétricas que operam de forma simultânea no Teles Pires, fazendo deste o rio com maior número de usinas construídas e em funcionamento na Amazônia.

UHEs
0
Municípios impactados
0

O cenário que envolve a política energética do Brasil, tem suas raízes fincadas na ditadura. O planejamento e construção de hidrelétricas consiste em uma das principais heranças desse período, que marca um regime de opressões, violações e corrupção na história do Brasil, que segue existindo nos dias atuais. O inventário do potencial energético do rio Teles Pires foi feito no bojo da exploração patrocinada pelos militares, em 1980.

Era de conhecimento técnico e político que os impactos ambientais desses projetos eram danosos ao ponto de condenar o rio à morte.

Apenas na região do rio Teles Pires e por toda a bacia do Tapajós, estão planejadas

grandes usinas
0
pequenas barragens
0

Cerca de um milhãode pessoas, que vivem na região incluindo 10 povos indígenas serão diretamente impactadas.

O cenário que envolve a política energética do Brasil, tem suas raízes fincadas na ditadura. O planejamento e construção de hidrelétricas consiste em uma das principais heranças desse período, que marca um regime de opressões, violações e corrupção na história do Brasil, que segue existindo nos dias atuais. O inventário do potencial energético do rio Teles Pires foi feito no bojo da exploração patrocinada pelos militares, em 1980.

Era de conhecimento técnico e político que os impactos ambientais desses projetos eram danosos ao ponto de condenar o rio à morte.

Apenas na região do rio Teles Pires e por toda a bacia do Tapajós, estão planejadas

grandes usinas
0
pequenas barragens
0

Cerca de um milhãode pessoas, que vivem na região incluindo 10 povos indígenas serão diretamente impactadas.

As hidrelétricas de Sinop, Colíder e Teles Pires foram construídas entre as cidades de Sinop, Cláudia, Colíder, Alta Floresta, Sorriso, Ipiranga, Paranaíta, Itaúba e Nova Canãa do Norte, todas no estado de Mato Grosso. Já a usina de São Manoel está situada na divisa entre os Estados do Pará e Mato Grosso, nos municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT).

As hidrelétricas de Sinop, Colíder e Teles Pires foram construídas entre as cidades de Sinop, Cláudia, Colíder, Alta Floresta, Paranaíta, Itaúba e Nova Canãa do Norte, todas no estado de Mato Grosso. Já a usina de São Manoel está situada na divisa entre os Estados do Pará e Mato Grosso, nos municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT).

Os impactos culturais, sociais e ambientais na região estão em processo de agravamento. Além das usinas já construídas, o Teles Pires é alvo de diversos projetos de infraestrutura e sofre com múltiplos impactos.

Os impactos culturais, sociais e ambientais na região estão em processo de agravamento. Além das usinas já construídas, o Teles Pires é alvo de diversos projetos de infraestrutura e sofre com múltiplos impactos.

As políticas construídas pelo setor do Agronegócio junto aos Governos Estaduais e Federal passam a boiada na legislação ambiental e podem agravar a destruição do Teles Pires.

A Câmara dos Deputados aprovou em maio de 2021 o Projeto de Lei 3729 que flexibiliza o licenciamento ambiental. Uma medida que faz parte do pacote de destruição do Governo, que busca legalizar crimes socioambientais na Amazônia, como a PL 191/2020, que pretende autorizar garimpo em Terras Indígenas.

Projetos que ajudam a ampliar a escala da exploração e destruição por completo do rio Teles Pires.

O projeto mais ousado de hidrovia do Brasil para ampliar o escoamento de grãos do setor do agronegócio para o exterior é a “Hidrovia Teles Pires Tapajós”. Uma ação que depende da construção de mais hidrelétricas ao longo do rio, que era conhecido por suas corredeiras e cachoeiras e que está se tornando um grande lago.
Os projetos de infraestrutura construídos no Teles Pires somados com os projetos previstos para a região do Juruena, em Mato Grosso, são a porta de entrada para as grandes hidrelétricas no Tapajós e outros grandes empreendimentos. A Ferrogrão, ou EF-170, é um exemplo disso.

As políticas construídas pelo setor do Agronegócio junto aos Governos Estaduais e Federal passam a boiada na legislação ambiental e podem agravar a destruição do Teles Pires. A Câmara dos Deputados aprovou em maio de 2021 o Projeto de Lei 3729 que flexibiliza o licenciamento ambiental. Uma medida que faz parte do pacote de destruição do Governo, que busca legalizar crimes socioambientais na Amazônia, como a PL 191/2020, que pretende autorizar garimpo em Terras Indígenas. Projetos que ajudam a ampliar a escala da exploração e destruição por completo do rio Teles Pires.

O projeto mais ousado de hidrovia do Brasil para ampliar o escoamento de grãos do setor do agronegócio para o exterior é a “Hidrovia Teles Pires Tapajós”. Uma ação que depende da construção de mais hidrelétricas ao longo do rio, que era conhecido por suas corredeiras e cachoeiras e que está se tornando um grande lago.

Os projetos de infraestrutura construídos no Teles Pires somados com os projetos previstos para a região do Juruena, em Mato Grosso, são a porta de entrada para as grandes hidrelétricas no Tapajós e outros grandes empreendimentos. A Ferrogrão, ou EF-170, é um exemplo disso.

A relação entre as barragens hidrelétricas com a exploração de minérios em escala industrial está próxima de se tornar uma realidade no Teles Pires. A mineração de ouro na região, explorada há décadas por pequenos e médios garimpeiros, vai parecer pequena diante dos interesses de grandes mineradoras internacionais na região para retirar o cobre da maior mina que existe no país. Grandes empresas canadenses também buscam há anos explorar calcário dentro dos territórios indígenas, na região do Teles Pires.

Mato Grosso apresenta historicamente os piores índices de desmatamento na Amazônia. Este cenário de devastação se deve às políticas de expansão do agronegócio, da indústria de exploração de madeira e de grandes projetos de infraestrutura. Junto deste processo de destruição está o desmonte das políticas socioambientais, agravado no Governo Bolsonaro. Desmatamento e queimadas são processos conectados e que na região do Teles Pires têm aumentado ao longo anos. 

Acompanhe aqui os painéis de monitoramento de queimadas e desmatamento organizados pelo Instituto Centro de Vida.

A relação entre as barragens hidrelétricas com a exploração de minérios em escala industrial está próxima de se tornar uma realidade no Teles Pires. A mineração de ouro na região, explorada há décadas por pequenos e médios garimpeiros, vai parecer pequena diante dos interesses de grandes mineradoras internacionais na região para retirar o cobre da maior mina que existe no país. Grandes empresas canadenses também buscam há anos explorar calcário dentro dos territórios indígenas, na região do Teles Pires.

Mato Grosso apresenta historicamente os piores índices de desmatamento na Amazônia. Este cenário de devastação se deve às políticas de expansão do agronegócio, da indústria de exploração de madeira e de grandes projetos de infraestrutura. Junto deste processo de destruição está o desmonte das políticas socioambientais, agravado no Governo Bolsonaro. Desmatamento e queimadas são processos conectados e que na região do Teles Pires têm aumentado ao longo anos. 

Acompanhe aqui os painéis de monitoramento de queimadas e desmatamento organizados pelo Instituto Centro de Vida.

Desde 2015 o Coletivo Proteja acompanha e apoia a luta do Teles Pires também através do registro e catalogação de informações e ações de incidência sobre as violações de direitos, processos jurídicos de responsabilização, pesquisas relacionadas.

O Repositório tem como objetivo apresentar as ações de lutas por direitos, denúncias e publicações importantes sobre o contexto do rio Teles Pires.

Desde 2015 o Coletivo Proteja acompanha e apoia a luta do Teles Pires também através do registro e catalogação de informações e ações de incidência sobre as violações de direitos, processos jurídicos de responsabilização, pesquisas relacionadas.

O Repositório tem como objetivo apresentar as ações de lutas por direitos, denúncias e publicações importantes sobre o contexto do rio Teles Pires.

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