Teles Pires: Vida e Luta!

Teles Pires: Vida e Luta!

Em novembro de 2010, cerca de 350 pessoas protestaram pelas ruas do município de Sinop, em Mato Grosso, para buscar impedir a morte do rio Teles Pires. Este foi o primeiro ato público do Fórum Teles Pires, que nasceu depois da realização de um seminário chamado “Amazônia em Debate: Compromissos das Universidades Públicas e Movimentos Sociais”, realizado naquele município entre os dias 10 e 12 de novembro.

A criação do Fórum foi feita para articular as mobilizações sociais de movimentos, sindicatos, associações, universidades, instituições, coletivos e pessoas contra a construção do complexo de hidrelétricas previstos para o rio Teles Pires. Naquele momento, 21 organizações sociais estavam mobilizadas e o Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB/MT) articulava esta rede coletiva pela garantia do direitos das pessoas atingidas e impedir a construção do complexo. Apenas na região do rio Teles Pires e por toda a bacia do Tapajós, estão planejadas 29 grandes usinas e 80 pequenas barragens. Cerca de um milhão de pessoas, que vivem na região incluindo 10 povos indígenas serão diretamente impactadas.

Em novembro de 2010, cerca de 350 pessoas protestaram pelas ruas do município de Sinop, em Mato Grosso, para buscar impedir a morte do rio Teles Pires. Este foi o primeiro ato público do Fórum Teles Pires, que nasceu depois da realização de um seminário chamado “Amazônia em Debate: Compromissos das Universidades Públicas e Movimentos Sociais”, realizado naquele município entre os dias 10 e 12 de novembro.

A criação do Fórum foi feita para articular as mobilizações sociais de movimentos, sindicatos, associações, universidades, instituições, coletivos e pessoas contra a construção do complexo de hidrelétricas previstos para o rio Teles Pires. Naquele momento, 21 organizações sociais estavam mobilizadas e o Movimento dos Atingidos por Barragens de Mato Grosso (MAB/MT) articulava esta rede coletiva pela garantia do direitos das pessoas atingidas e impedir a construção do complexo. Apenas na região do rio Teles Pires e por toda a bacia do Tapajós, estão planejadas 29 grandes usinas e 80 pequenas barragens. Cerca de um milhão de pessoas, que vivem na região incluindo 10 povos indígenas serão diretamente impactadas.

Para contar esse histórico de resistências da região precisamos voltar  um pouco mais no tempo. A ocupação da região do rio Teles Pires, entre os estados de Mato Grosso e Pará, remonta a milhares de anos antes da invasão portuguesa, como apontam estudos arqueológicos, e indicam uma extensa rede de trocas e comunicação, por toda a bacia do Tapajós, envolvendo seus rios formadores: o Teles Pires e o Juruena.

Os povos Kayabi, Apiaká e Munduruku atualmente vivendo nas margens do rio Teles Pires são remanescentes desse período. Ao longo dos séculos XIX e XX, com a intensificação das invasões, a dinâmica dos povos indígenas da região foi fortemente afetada.

Para contar esse histórico de resistências da região precisamos voltar  um pouco mais no tempo. A ocupação da região do rio Teles Pires, entre os estados de Mato Grosso e Pará, remonta a milhares de anos antes da invasão portuguesa, como apontam estudos arqueológicos, e indicam uma extensa rede de trocas e comunicação, por toda a bacia do Tapajós, envolvendo seus rios formadores: o Teles Pires e o Juruena.

Os povos Kayabi, Apiaká e Munduruku atualmente vivendo nas margens do rio Teles Pires são remanescentes desse período. Ao longo dos séculos XIX e XX, com a intensificação das invasões, a dinâmica dos povos indígenas da região foi fortemente afetada.

Nos anos 1960 e 1970, com o agravamento dos conflitos e a operação Kayabi, dos sertanistas Orlando e Claudio Villas-Bôas (1960 e 1966), houve a retirada de uma parte dos indígenas de seu território original, onde eram ameaçados por seringalistas, e os deslocou para o Parque Indígena do Xingu.

Em 1982, parte da demarcação da Terra Indígena Kayabi foi concluída. Os três povos que vivem na região ainda lutam para a conclusão do processo demarcatório de suas terras no Supremo Tribunal Federal e são atingidos diretos do complexo de hidrelétricas do Rio Teles Pires. Parte da Terra é reivindicada na justiça pelo estado de Mato Grosso com base na tese do Marco Temporal.

Nos anos 1960 e 1970, com o agravamento dos conflitos e a operação Kayabi, dos sertanistas Orlando e Claudio Villas-Bôas (1960 e 1966), houve a retirada de uma parte dos indígenas de seu território original, onde eram ameaçados por seringalistas, e os deslocou para o Parque Indígena do Xingu.

Em 1982, parte da demarcação da Terra Indígena Kayabi foi concluída. Os três povos que vivem na região ainda lutam para a conclusão do processo demarcatório de suas terras no Supremo Tribunal Federal e são atingidos diretos do complexo de hidrelétricas do Rio Teles Pires. Parte da Terra é reivindicada na justiça pelo estado de Mato Grosso com base na tese do Marco Temporal.

O processo de colonização da região do Teles Pires tem outro marco entre as décadas de 1950 e 1960. Neste período, projetos de estímulo de fluxos migratórios para a região amazônica foram implementados, pelo Governo Federal com apoio do mercado internacional, com objetivo de ampliar a exploração agropecuária, dos recursos minerais e florestais também.

O município de Sinop é um exemplo desta política. O nome vem da junção das siglas da empresa que idealizou o processo de colonização da década de 1970: Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná (Sinop). Grande parte do processo de colonização foi feito por empreendimentos da região Sul do país.

Estas políticas de colonização foram desenvolvidas em paralelo aos grandes projetos de infraestrutura previstos para a região.  Ainda no período da ditadura civil-militar, em 1980, com o início dos estudos para implementação dos projetos das hidrelétricas, o modo de vida dessas comunidades passou a sofrer forte impacto decorrente das falhas e atropelos dos processos referentes aos projetos hidrelétricos.

O processo de colonização da região do Teles Pires tem outro marco entre as décadas de 1950 e 1960. Neste período, projetos de estímulo de fluxos migratórios para a região amazônica foram implementados, pelo Governo Federal com apoio do mercado internacional, com objetivo de ampliar a exploração agropecuária, dos recursos minerais e florestais também.

O município de Sinop é um exemplo desta política. O nome vem da junção das siglas da empresa que idealizou o processo de colonização da década de 1970: Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná (Sinop). Grande parte do processo de colonização foi feito por empreendimentos da região Sul do país.

Estas políticas de colonização foram desenvolvidas em paralelo aos grandes projetos de infraestrutura previstos para a região.  Ainda no período da ditadura civil-militar, em 1980, com o início dos estudos para implementação dos projetos das hidrelétricas, o modo de vida dessas comunidades passou a sofrer forte impacto decorrente das falhas e atropelos dos processos referentes aos projetos hidrelétricos.

Não é apenas o tipo de projeto perpetrado pelo complexo de hidrelétricas que conta com a morte do rio Teles Pires. O projeto mais ousado de hidrovia do Brasil, para ampliar o escoamento de grãos do setor do agronegócio para o exterior, é a “Hidrovia Teles Pires Tapajós”. Uma ação que depende da construção de mais hidrelétricas ao longo do rio, que era conhecido por suas corredeiras e cachoeiras e que está se tornando um grande lago.

Os projetos de infraestrutura construídos no Teles Pires somados com os projetos previstos para a região do rio Juruena são a porta de entrada para as grandes hidrelétricas no Tapajós. Mostrando assim, que o assassinato de um rio é feito por um conjunto de projetos de exploração.

Não é apenas o tipo de projeto perpetrado pelo complexo de hidrelétricas que conta com a morte do rio Teles Pires. O projeto mais ousado de hidrovia do Brasil, para ampliar o escoamento de grãos do setor do agronegócio para o exterior, é a “Hidrovia Teles Pires Tapajós”. Uma ação que depende da construção de mais hidrelétricas ao longo do rio, que era conhecido por suas corredeiras e cachoeiras e que está se tornando um grande lago.

Os projetos de infraestrutura construídos no Teles Pires somados com os projetos previstos para a região do rio Juruena são a porta de entrada para as grandes hidrelétricas no Tapajós. Mostrando assim, que o assassinato de um rio é feito por um conjunto de projetos de exploração.

Ao longo das últimas três décadas, diversos movimentos sociais, sindicatos e associações comunitárias foram se organizando na região para lutar pelo direito das pessoas que vivem ao longo do Teles Pires. Com o avanço dos projetos hidrelétricos, o Fórum Teles Pires foi criado para dar continuidade às lutas sociais na região promovendo mobilizações, atividades de monitoramento independente, formações, estudos, dossiês, denúncias, encontros, materiais de comunicação e informativos.

O Teles Pires é hoje o rio com maior número de grandes hidrelétricas em operação na Amazônia. Foram construídas quatro usinas, que desde 2019 passaram a funcionar todas juntas. As hidrelétricas Sinop (462 MW/h), Colíder (342 MW/h), Teles Pires (1.800 MW/H) e São Manoel (746 MW/h) barram o rio que é um dos formadores da Bacia do Tapajós.

Independente da magnitude do projeto, os contextos políticos são fatores chave no processo de avaliação dos impactos. Locais cujas características conferem alta vulnerabilidade, seja ambiental, social e/ou econômica, estão sujeitos a impactos mais intensos, como é o caso da Amazônia.

Ao longo das últimas três décadas, diversos movimentos sociais, sindicatos e associações comunitárias foram se organizando na região para lutar pelo direito das pessoas que vivem ao longo do Teles Pires. Com o avanço dos projetos hidrelétricos, o Fórum Teles Pires foi criado para dar continuidade às lutas sociais na região promovendo mobilizações, atividades de monitoramento independente, formações, estudos, dossiês, denúncias, encontros, materiais de comunicação e informativos.

O Teles Pires é hoje o rio com maior número de grandes hidrelétricas em operação na Amazônia. Foram construídas quatro usinas, que desde 2019 passaram a funcionar todas juntas. As hidrelétricas Sinop (462 MW/h), Colíder (342 MW/h), Teles Pires (1.800 MW/H) e São Manoel (746 MW/h) barram o rio que é um dos formadores da Bacia do Tapajós.

Independente da magnitude do projeto, os contextos políticos são fatores chave no processo de avaliação dos impactos. Locais cujas características conferem alta vulnerabilidade, seja ambiental, social e/ou econômica, estão sujeitos a impactos mais intensos, como é o caso da Amazônia.

Mato Grosso e Pará, estados onde o complexo foi formado, possuem uma história política dominada por setores do Agronegócio e da Mineração, que refletem em baixos índices de desenvolvimento humano e grande histórico de corrupção.

Em 2017 um estudo feito pelo Instituto Centro de Vida (ICV) em conjunto com o Fórum Teles Pires, demonstra um agravamento das violências nos municípios. Os dados e indicadores demonstram que a realidade é diferente da propaganda desenvolvimentista para esses territórios onde os empreendimentos são instalados.

Os números de homicídios, crimes de lesão corporal e estupros cresceram nas cidades onde o complexo de hidrelétricas foi instalado, na região do Teles Pires, em cidades como Alta Floresta, Sinop e Paranaíta. Esse mesmo “padrão” no aumento da violência ocorre em outros locais, demonstrando que não existem casos isolados.

Com Belo Monte, Altamira deveria ser uma cidade modelo de desenvolvimento, mas está no primeiro lugar como município mais violento do Brasil, segundo dados do Atlas da Violência 2017, do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA). Há dez anos, antes das construções, a cidade nem aparecia na lista das mais violentas do país.

Um dossiê produzido pelo Fórum Teles Pires, em 2017, evidencia uma série de atropelos no licenciamento ambiental e os impactos sociais e ambientais que vêm acontecendo na região devido a construção da barragem dentro das comunidades indígenas que vivem nas margens do Teles Pires. Famílias que perderam suas terras para a hidrelétrica de Sinop alegam terem sido coagidas pela Companhia Energética Sinop (CES), que tem como acionista majoritária a estatal francesa Electricité de France (EDF) e ainda esperam por uma indenização justa.

Mato Grosso e Pará, estados onde o complexo foi formado, possuem uma história política dominada por setores do Agronegócio e da Mineração, que refletem em baixos índices de desenvolvimento humano e grande histórico de corrupção.

Em 2017 um estudo feito pelo Instituto Centro de Vida (ICV) em conjunto com o Fórum Teles Pires, demonstra um agravamento das violências nos municípios. Os dados e indicadores demonstram que a realidade é diferente da propaganda desenvolvimentista para esses territórios onde os empreendimentos são instalados.

Os números de homicídios, crimes de lesão corporal e estupros cresceram nas cidades onde o complexo de hidrelétricas foi instalado, na região do Teles Pires, em cidades como Alta Floresta, Sinop e Paranaíta. Esse mesmo “padrão” no aumento da violência ocorre em outros locais, demonstrando que não existem casos isolados.

Com Belo Monte, Altamira deveria ser uma cidade modelo de desenvolvimento, mas está no primeiro lugar como município mais violento do Brasil, segundo dados do Atlas da Violência 2017, do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA). Há dez anos, antes das construções, a cidade nem aparecia na lista das mais violentas do país.

Um dossiê produzido pelo Fórum Teles Pires, em 2017, evidencia uma série de atropelos no licenciamento ambiental e os impactos sociais e ambientais que vêm acontecendo na região devido a construção da barragem dentro das comunidades indígenas que vivem nas margens do Teles Pires. Famílias que perderam suas terras para a hidrelétrica de Sinop alegam terem sido coagidas pela Companhia Energética Sinop (CES), que tem como acionista majoritária a estatal francesa Electricité de France (EDF) e ainda esperam por uma indenização justa.

Desde 2015, o Fórum Teles Pires passou a desenvolver ações de monitoramento independente de impactos das hidrelétricas com intuito de fortalecer as lutas por direitos na região das comunidades atingidas.

Em 2022, o MAB/MT e a associação indígena do povo Munduruku DACE buscam fortalecer as mobilizações sociais pela proteção do Teles Pires e responsabilizar as violações cometidas pelo complexo das hidrelétricas que operam de forma simultânea no rio.

Desde 2015, o Fórum Teles Pires passou a desenvolver ações de monitoramento independente de impactos das hidrelétricas com intuito de fortalecer as lutas por direitos na região das comunidades atingidas.

Em 2022, o MAB/MT e a associação indígena do povo Munduruku DACE buscam fortalecer as mobilizações sociais pela proteção do Teles Pires e responsabilizar as violações cometidas pelo complexo das hidrelétricas que operam de forma simultânea no rio.

Nesta seção do Teles Pires Resiste destacamos as trajetória de lutas sociais da região. São esses atingidos mobilizados que têm se esforçado para que as vidas ao longo do não sejam destruídas e fiquem invisibilizadas para garantir as atividades econômicas que geram apenas degradação para a região e as populações dependentes do meio ambiente.


Acesse o repositório

Nesta seção do Teles Pires Resiste destacamos as trajetória de lutas sociais da região. São esses atingidos mobilizados que têm se esforçado para que as vidas ao longo do não sejam destruídas e fiquem invisibilizadas para garantir as atividades econômicas que geram apenas degradação para a região e as populações dependentes do meio ambiente.


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  • Antes da Invasão Europeia

    Ocupação da região do Teles Pires predominantemente pelos povos Kayabi, Apiaká e Munduruku.

  • 1950 e 1960

    Início de grandes projetos de infraestrutura e estímulo ao fluxo migratório de pessoas da região Sul do Brasil para o Teles Pires.

  • 1960 e 1966

    Operação Kayabi, dos sertanistas Orlando e Cláudio Villas-Bôas retirou os indígenas do Teles Pires, onde eram ameaçados por seringalistas, e os deslocou para o Parque Indígena do Xingu.

  • 1980

    Registro dos primeiros estudos do inventário da bacia hidrográfica na região do Teles Pires, feito no período da ditadura civil-militar no Brasil.

  • 1982

    Parte do processo de demarcação da Terra Indígena Kayabi foi concluída. Os povos Kayabi, Apiaká e Munduruku seguem lutando pela finalização do processo de suas Terras no Supremo Tribunal Federal.

  • 2001

    Período marcado pela crise energética que causou “apagões” e racionamentos. O complexo hidrelétrico Teles Pires foi retomado naquele momento.

  • 2005

    Em protesto devido às recorrentes invasões na Terra Indígena Kayabi, indígenas fazem 32 pessoas reféns na aldeia Kururuzinho.

  • 2006

    Estudos de Inventário da Bacia Hidrográfica do Rio Teles Pires aprovados pela Aneel.

  • 2007

    Início do processo de Licenciamento da UHE São Manoel.

  • 2008

    Iniciaram os estudos da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) sobre a viabilidade das hidrelétricas no rio Teles Pires. As UHEs São Manoel e Teles Pires ficaram sob a responsabilidade do IBAMA e as UHEs Foz do Apiacás, Colíder e Sinop, sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT).

  • 2010

    ||| 08 de janeiro – Associação de Ecologia e Defesa da Amazônia (Ecodam) divulga ofício à imprensa denunciando prováveis impactos socioambientais do complexo de hidrelétricas do rio Teles Pires.

    ||| 26 de fevereiro – EPE pede a licença prévia ao IBAMA da usina de São Manoel.

    ||| 30 de julho – Companhia Paranaense de Energia (COPEL) arremata UHE Colíder em leilão realizado pela ANEEL.

    ||| 12 de novembro – Criação do Fórum Teles Pires. Fundado por 21 movimentos sociais durante o seminário Amazônia em Debate, em Sinop para fazer o enfrentamento contra a série de hidrelétricas planejadas para o rio Teles Pires.

    ||| 13 de dezembro – Usina de Teles Pires recebe licença prévia do IBAMA. No dia 17, o Consórcio Teles Pires Energia Eficiente venceu o leilão da UHE Teles Pires.

  • 2011

    ||| 18 de janeiro – Ministério de Minas e Energia autoriza construção da Usina Hidrelétrica de Colíder.

    ||| 06 e 09 de março – O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), junto com o Fórum Teles Pires, realiza reuniões com grupos de atingidos pela Hidrelétrica de Colíder.

    ||| 20 de setembro – As obras da usina de Colider são embargadas e a empresa responsável pelo empreendimento, Copel, é multada em R$ 1,2 milhão por descumprir recomendações ambientais do MPE e Sema de Mato Grosso.

    ||| 21 e 22 de setembro – Os povos Kayabi, Apiaká e Munduruku, do baixo Teles Pires publicaram um abaixo assinado para manifestar indignação contra as hidrelétricas no rio Teles Pires.

    ||| 18 de outubro – MPE realizou seminário preparatório para audiência pública da UHE São Manoel e concluiu que a sociedade ainda não estava preparada para a discussão. A atividade foi realizada no município de Alta Floresta.

    ||| 18 de outubro – Em protesto contra as usinas, lideranças indígenas mantiveram funcionários da EPE e da FUNAI reféns.  Cinco dias depois os reféns são liberados, as audiências públicas sobre as usinas são suspensas e é dado andamento para homologação da TI Kaiabi.

    ||| 30 de novembro – Lideranças dos Povos indígenas Kayabi, Munduruku e Apiaká se reúnem para discutir sobre as usinas hidrelétricas de Teles Pires, São Manuel, Foz do Apiacás, Colíder e Chacorão.

    ||| 7 de dezembro – Justiça Federal determina paralisação do licenciamento das usinas de Colider, Sinop e Magessi.

  • 2012

    ||| 3 de abril – Mais de 50 entidades da sociedade civil apelam ao governo e autoridades internacionais pela segurança de indígenas ameaçados pela usina de Teles Pires

    ||| 7 de novembro – Adenilson Kirixi, liderança do povo munduruku foi assassinado pelo delegado da Polícia Federal, Antonio Moriel, durante uma operação contra garimpo ilegal (Operaçao Eldorado) na TI Kayabi, em frente a aldeia Teles Pires.

  • 2013

    Destruição da Cachoeira Sete Quedas, na construção da usina Teles Pires. Local sagrado para os povos indígenas que vivem na região.

    ||| 31 de janeiro – Assembleia do povo Munduruku com a participação de representantes dos povos Kayabi, Apiaká e Kayapó debateram sobre o assassinato de Adenilson Kirixi e o complexo de usinas no rio Teles Pires.

    ||| 19 de fevereiro – Lideranças munduruku participam de audiência no Ministério da Justiça, em Brasília e negam a construção da usina de Teles Pires e exigem a apuração do assassinato de Adenilson Kirixi.

    ||| fevereiro – trabalhadores da usina de Colider realizam protesto para denunciar irregularidades nas obras e exploração trabalhista do empreendimento.

    ||| 24 de abril – Governo Federal publica homologação da TI Kayabi no Diário Oficial.

    ||| junho – Segundo protesto de trabalhadores da usina de Colider contra exploração trabalhista e irregularidades nas obras.

    ||| 13 de agosto – Assembleia dos assentados do Assentamento 12 de outubro sobre a construção da usina de Sinop.

    ||| Setembro – 7ª Encontro Nacional do MAB em Cotia, São Paulo.

    ||| 10 de dezembro – Carta do povo munduruku contra os projetos hidrelétricos nos rios Teles Pires, Xingu e Tapajós.

  • 2014

    ||| 2 de fevereiro – Encontro do Fórum Teles Pires para organizar as lutas por direitos da região do Teles Pires das pessoas atingidas pelas barragens.

    ||| 29 e 30 de maioSeminário do Fórum Teles Pires sobre Política Energética no Brasil e a UHE Sinop.

    ||| 24 de agosto – Sociedade de Arqueologia Brasileira se posiciona contra os licenciamentos do complexo de usinas do Teles Pires e Tapajós.

    ||| 05 de setembro – Mobilização do Fórum Teles Pires com pescadores da Colonia Z-16 sobre os impactos da UHE Sinop.

    ||| 16 e 17 de outubro – Oficina do Fórum Teles Pires com pescadores atingidos pelas barragens do Rio Teles Pires sobre empreendimentos hidrelétricos e seus impactos.

    ||| 15 de novembro – Justiça atende Ação Civil Pública para impedir a construção da UHE São Manoel por implicar risco de genocídio e violação do direitos dos povos indígenas isolados que vivem na região.

    ||| 19 de novembro – Início do funcionamento da usina de Teles Pires com a Licença de Operação expedida pelo IBAMA

    ||| 24 de novembro – Carta do Cacique Raoni em apoio aos povos indígenas e ribeirinhos atingidos pelas obras da usina de Teles Pires.

    ||| 10 de dezembroCarta do Fórum Teles Pires ao presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, para solicitar que a usina de São Manoel não seja leiloada e que os direitos dos povos indígenas sejam respeitados.

    ||| 14 de dezembro – Protocolo de Consulta Munduruku aprovado em assembleia do Povo.

  • 2015

     ||| 24 de abrilAliança entre os povos Munduruku, Kayabi, Apiaká e Rikbaktsa para fortalecer o enfrentamento das violações de direitos na região do Teles Pires

    ||| 6 de agosto – Pautas das lutas por direitos dos atingidos pela UHE Sinop para pedir indenização justa dos impactos do empreendimento.

    ||| 6 de dezembro – Início da operação da usina Teles Pires realizada pelo consórcio formado pelas empresas Neoenergia, Eletrobras Eletrosul, Eletrobras Furnas e Odebrecht Energia.

  • 2016

    Justiça Federal de Sinop abre uma Ação de Interdito Proibitório Contra o MAB, militantes do Movimento e os atingidos da Gleba Mercedes V, por organizar atos em Sinop na defesa dos direitos das famílias atingidas.

    ||| 2 de março – Reunião do Fórum Teles Pires com MPF para tratar do direito dos assentados da reforma agrária atingidos pela usina de Sinop.

    ||| agosto – Oficina do Fórum Teles Pires e troca de experiências sobre monitoramento participativo de impactos de hidrelétricas no rio Teles Pires.

    ||| 5 de outubro – “Somos Todos Atingidos”, encontro realizado na cidade de Alta Floresta para fortalecer uma articulação entre os atingidos pelas barragens do Teles Pires.

  • 2017

    ||| fevereiro – Início das caravanas do Fórum Teles Pires nas aldeias dos povos Kayabi, Munduruku e Apiaká para fortalecer os grupos atingidos pelas construções do complexo de barragens no rio Teles Pires

    ||| marçoEstudo do Fórum Teles Pires com panorama dos indicadores de impactos nos municípios atingidos pelo complexo de hidrelétricas do rio Teles Pires.

    ||| abril – Implantação do projeto de hortas comunitárias e placas solares do MAB na Gleba Mercedes e no Reassentamento 12 de outubro.

    ||| 4 de agostoAudiência Pública realizada em Sinop em defesa dos direitos dos atingidos pela barragem de Sinop

    ||| 30 de maioSeminário de avaliação do programa ambiental da usina Teles Pires é considerado inapto pelo MPF

    ||| 9 de junhoDossiê do Fórum Teles Pires sobre as violações de direitos cometidas pelas hidrelétricas com os povos indígenas que vivem no rio Teles Pires.

    ||| 16 de julho“Somos Feitos do Sagrado” Mobilizações indígenas por direitos realiza a ocupação do canteiro de obras da hidrelétrica São Manoel

    ||| 1 a 5 de outubro – 8ª Encontro Nacional do MAB no Rio de Janeiro

    ||| 13 de outubro – segunda ocupação do canteiro de obras da UHE São Manoel

    ||| 14 de outubro – Força Nacional realiza segurança privada das obras da UHE São Manoel para evitar protestos por direitos.

    ||| dezembro – Associação DACE inicia projeto de manejo de quelônios no rio teles pires cmo forma de resistência e manutenção da segurança alimentar.

  • 2018

    ||| 5 marçoIntervenção Militar no rio Teles Pires completa 5 meses. Governo prorroga por mais 90 dias a presença da Força Nacional no canteiro de obras da usina de São Manoel.

    ||| 19 de março – China se compromete com a ONU a respeitar direitos humanos em países que recebem seus investimentos, incluindo o Brasil onde possuem investimentos em hidrelétrica no Teles Pires.

    ||| 13 de maioSementes da Resistência: MAB realiza segunda escola de formação de militantes

    ||| 06 de junho – Justiça Federal de Sinop abre a Ação Civil Pública- ACP proposta pelo Ministério Público Federal para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| 4 de agostoprotesto dos atingidos pela usina de Sinop por direitos.

    ||| 4 de agosto – Justiça Federal abre segunda Ação de Interdito Proibitório Contra o MAB, militantes do Movimento e os atingidos da Gleba Mercedes V, por organizar atos em Sinop na defesa dos direitos das famílias atingidas.

    ||| 1 de setembro – Expedição no rio Teles Pires na área onde seria o lago da UHE sinop para fazer o monitoramento participativo e independente da Condicionantes do PBA que não está sendo realizado pelo empreendimento

    ||| Outubro – Primeira ação de incidência internacional do Fórum Teles Pires. Ida para Genebra, na ONU, no âmbito da Avaliação Periódica Universal da China

    ||| Outubro – Ministério Público Estadual de Mato Grosso – MPE – MT abre portaria para analisar a Supressão Vegetal da Sinop Energia

    ||| Outubro – Perito judicial entrega perícia na justiça federal referente a ACP para ver os valores das terras pagas pela Sinop energia as famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| novembroDossiê encaminhado para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre a situação dos povos indígenas afetados pelas hidrelétricas do rio Teles Pires

    ||| novembro – MPE/MT organizou a vinda de pesquisadores para analisar supressão vegetal da UHE Sinop, dentre eles estava o pesquisador do INPA Philip M. Fearnside e o Biólogo Nelson Flausino Junior.

    ||| 6 de novembroEstudo feito pelo Instituto Centro de Vida sobre a supressão vegetal do reservatório da usina de Sinop e seus impactos

    ||| dezembro – Início da Operação da usina de São Manoel.

  • 2019

    ||| 24 de janeiro – As quatro grandes hidrelétricas do complexo de Teles Pires passam a operar simultaneamente no rio. As hidrelétricas Sinop (462 MW/h), Colíder (342 MW/h), Teles Pires (1.800 MW/H) e São Manoel (746 MW/h) barram o rio que é um dos formadores da Bacia do Tapajós

    ||| 16 de fevereiroEstudo sobre a legislação ambiental e a usina de Sinop que aponta os impactos ambientais provocados pelo empreendimento.

    ||| maiodenúncia internacional contra as hidrelétricas no rio Teles Pires é realizada em Paris com participação de lideranças indígenas.

    ||| 23 de setembro – Fórum Teles Pires entra no MPF para solicitar uma inspeção integrada dos impactos gerados de forma simultânea pelo complexo de hidrelétricas que operam no rio Teles Pires.

    ||| 17 de junho – Realização do Encontro das Águas, articulação com movimentos sociais que lutam pelo direito das pessoas e comunidades atingidas por barragens.

    ||| outubro – primeiro Encontro dos Atingidos da Amazônia em Belém no Pará.

  • 2020

    ||| março –  MPF inicia inspeção de impactos causados pelo complexo de hidrelétricas no Teles Pires.

    ||| abril – Associação indígena DACE inicia processo de proteção de comunidades no rio Teles Pires contra Covid-19

    ||| abrilEstudo sobre as políticas do setor elétrico na bacia do rio Teles Pires e os assentados atingidos pela usina de Sinop.

    ||| maiosérie de reportagens sobre os impactos das hidrelétricas no rio Teles Pires

    ||| agostoCartilha com a história de luta e resistência dos atingidos pela usina de Sinop que vivem na Gleba Mercedes

    ||| setembro – Impactos do complexo de teles pires é denunciado na União Europeia.

    ||| dezembroJustiça determina fornecimento de água potável para indígenas afetados por hidrelétricas no rio teles pires

  • 2021

    ||| março – Suspensão do Período Judicial e anulação da perícia na ACP  para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| março – Mais de 200 famílias aguardam decisão judicial por indenização justa da usina de Sinop.

    ||| julho – Nomeação pelo juiz federal de Sinop novo perito para fazer a perícia judicial na ACP  para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| novembro – Analise sobre as atividades de monitoramento independe de impactos das hidrelétricas do rio Teles Pires.

  • 2022

    Novas denuncias do MAB sobre o violações cometidas pela UHE Sinop

    ||| fevereiro – Vinda a Campo perito judicial para coletar dados nas propriedades atingidas para elaborar a perícia judicial na ACP  para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| Julho – Segundo Encontro dos Atingidos da Amazônia em Belém no Pará

  • Antes da Invasão Europeia

    Ocupação da região do Teles Pires predominantemente pelos povos Kayabi, Apiaká e Munduruku.

  • 1950 e 1960

    Início de grandes projetos de infraestrutura e estímulo ao fluxo migratório de pessoas da região Sul do Brasil para o Teles Pires.

  • 1960 e 1966

    Operação Kayabi, dos sertanistas Orlando e Cláudio Villas-Bôas retirou os indígenas do Teles Pires, onde eram ameaçados por seringalistas, e os deslocou para o Parque Indígena do Xingu.

  • 1980

    Registro dos primeiros estudos do inventário da bacia hidrográfica na região do Teles Pires, feito no período da ditadura civil-militar no Brasil.

  • 1982

    Parte do processo de demarcação da Terra Indígena Kayabi foi concluída. Os povos Kayabi, Apiaká e Munduruku seguem lutando pela finalização do processo de suas Terras no Supremo Tribunal Federal.

  • 2001

    Período marcado pela crise energética que causou “apagões” e racionamentos. O complexo hidrelétrico Teles Pires foi retomado naquele momento.

  • 2005

    Em protesto devido às recorrentes invasões na Terra Indígena Kayabi, indígenas fazem 32 pessoas reféns na aldeia Kururuzinho.

  • 2006

    Estudos de Inventário da Bacia Hidrográfica do Rio Teles Pires aprovados pela Aneel.

  • 2007

    Início do processo de Licenciamento da UHE São Manoel.

  • 2008

    Iniciaram os estudos da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) sobre a viabilidade das hidrelétricas no rio Teles Pires. As UHEs São Manoel e Teles Pires ficaram sob a responsabilidade do IBAMA e as UHEs Foz do Apiacás, Colíder e Sinop, sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT).

  • 2010

    ||| 08 de janeiro – Associação de Ecologia e Defesa da Amazônia (Ecodam) divulga ofício à imprensa denunciando prováveis impactos socioambientais do complexo de hidrelétricas do rio Teles Pires.

    ||| 26 de fevereiro – EPE pede a licença prévia ao IBAMA da usina de São Manoel.

    ||| 30 de julho – Companhia Paranaense de Energia (COPEL) arremata UHE Colíder em leilão realizado pela ANEEL.

    ||| 12 de novembro – Criação do Fórum Teles Pires. Fundado por 21 movimentos sociais durante o seminário Amazônia em Debate, em Sinop para fazer o enfrentamento contra a série de hidrelétricas planejadas para o rio Teles Pires.

    ||| 13 de dezembro – Usina de Teles Pires recebe licença prévia do IBAMA. No dia 17, o Consórcio Teles Pires Energia Eficiente venceu o leilão da UHE Teles Pires.

  • 2011

    ||| 18 de janeiro – Ministério de Minas e Energia autoriza construção da Usina Hidrelétrica de Colíder.

    ||| 06 e 09 de março – O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), junto com o Fórum Teles Pires, realiza reuniões com grupos de atingidos pela Hidrelétrica de Colíder.

    ||| 20 de setembro – As obras da usina de Colider são embargadas e a empresa responsável pelo empreendimento, Copel, é multada em R$ 1,2 milhão por descumprir recomendações ambientais do MPE e Sema de Mato Grosso.

    ||| 21 e 22 de setembro – Os povos Kayabi, Apiaká e Munduruku, do baixo Teles Pires publicaram um abaixo assinado para manifestar indignação contra as hidrelétricas no rio Teles Pires.

    ||| 18 de outubro – MPE realizou seminário preparatório para audiência pública da UHE São Manoel e concluiu que a sociedade ainda não estava preparada para a discussão. A atividade foi realizada no município de Alta Floresta.

    ||| 18 de outubro – Em protesto contra as usinas, lideranças indígenas mantiveram funcionários da EPE e da FUNAI reféns.  Cinco dias depois os reféns são liberados, as audiências públicas sobre as usinas são suspensas e é dado andamento para homologação da TI Kaiabi.

    ||| 30 de novembro – Lideranças dos Povos indígenas Kayabi, Munduruku e Apiaká se reúnem para discutir sobre as usinas hidrelétricas de Teles Pires, São Manuel, Foz do Apiacás, Colíder e Chacorão.

    ||| 7 de dezembro – Justiça Federal determina paralisação do licenciamento das usinas de Colider, Sinop e Magessi.

  • 2012

    ||| 3 de abril – Mais de 50 entidades da sociedade civil apelam ao governo e autoridades internacionais pela segurança de indígenas ameaçados pela usina de Teles Pires

    ||| 7 de novembro – Adenilson Kirixi, liderança do povo munduruku foi assassinado pelo delegado da Polícia Federal, Antonio Moriel, durante uma operação contra garimpo ilegal (Operaçao Eldorado) na TI Kayabi, em frente a aldeia Teles Pires.

  • 2013

    Destruição da Cachoeira Sete Quedas, na construção da usina Teles Pires. Local sagrado para os povos indígenas que vivem na região.

    ||| 31 de janeiro – Assembleia do povo Munduruku com a participação de representantes dos povos Kayabi, Apiaká e Kayapó debateram sobre o assassinato de Adenilson Kirixi e o complexo de usinas no rio Teles Pires.

    ||| 19 de fevereiro – Lideranças munduruku participam de audiência no Ministério da Justiça, em Brasília e negam a construção da usina de Teles Pires e exigem a apuração do assassinato de Adenilson Kirixi.

    ||| fevereiro – trabalhadores da usina de Colider realizam protesto para denunciar irregularidades nas obras e exploração trabalhista do empreendimento.

    ||| 24 de abril – Governo Federal publica homologação da TI Kayabi no Diário Oficial.

    ||| junho – Segundo protesto de trabalhadores da usina de Colider contra exploração trabalhista e irregularidades nas obras.

    ||| 13 de agosto – Assembleia dos assentados do Assentamento 12 de outubro sobre a construção da usina de Sinop.

    ||| Setembro – 7ª Encontro Nacional do MAB em Cotia, São Paulo.

    ||| 10 de dezembro – Carta do povo munduruku contra os projetos hidrelétricos nos rios Teles Pires, Xingu e Tapajós.

  • 2014

    ||| 2 de fevereiro – Encontro do Fórum Teles Pires para organizar as lutas por direitos da região do Teles Pires das pessoas atingidas pelas barragens.

    ||| 29 e 30 de maioSeminário do Fórum Teles Pires sobre Política Energética no Brasil e a UHE Sinop.

    ||| 24 de agosto – Sociedade de Arqueologia Brasileira se posiciona contra os licenciamentos do complexo de usinas do Teles Pires e Tapajós.

    ||| 05 de setembro – Mobilização do Fórum Teles Pires com pescadores da Colonia Z-16 sobre os impactos da UHE Sinop.

    ||| 16 e 17 de outubro – Oficina do Fórum Teles Pires com pescadores atingidos pelas barragens do Rio Teles Pires sobre empreendimentos hidrelétricos e seus impactos.

    ||| 15 de novembro – Justiça atende Ação Civil Pública para impedir a construção da UHE São Manoel por implicar risco de genocídio e violação do direitos dos povos indígenas isolados que vivem na região.

    ||| 19 de novembro – Início do funcionamento da usina de Teles Pires com a Licença de Operação expedida pelo IBAMA

    ||| 24 de novembro – Carta do Cacique Raoni em apoio aos povos indígenas e ribeirinhos atingidos pelas obras da usina de Teles Pires.

    ||| 10 de dezembroCarta do Fórum Teles Pires ao presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, para solicitar que a usina de São Manoel não seja leiloada e que os direitos dos povos indígenas sejam respeitados.

    ||| 14 de dezembro – Protocolo de Consulta Munduruku aprovado em assembleia do Povo.

  • 2015

     ||| 24 de abrilAliança entre os povos Munduruku, Kayabi, Apiaká e Rikbaktsa para fortalecer o enfrentamento das violações de direitos na região do Teles Pires

    ||| 6 de agosto – Pautas das lutas por direitos dos atingidos pela UHE Sinop para pedir indenização justa dos impactos do empreendimento.

    ||| 6 de dezembro – Início da operação da usina Teles Pires realizada pelo consórcio formado pelas empresas Neoenergia, Eletrobras Eletrosul, Eletrobras Furnas e Odebrecht Energia.

  • 2016

    Justiça Federal de Sinop abre uma Ação de Interdito Proibitório Contra o MAB, militantes do Movimento e os atingidos da Gleba Mercedes V, por organizar atos em Sinop na defesa dos direitos das famílias atingidas.

    ||| 2 de março – Reunião do Fórum Teles Pires com MPF para tratar do direito dos assentados da reforma agrária atingidos pela usina de Sinop.

    ||| agosto – Oficina do Fórum Teles Pires e troca de experiências sobre monitoramento participativo de impactos de hidrelétricas no rio Teles Pires.

    ||| 5 de outubro – “Somos Todos Atingidos”, encontro realizado na cidade de Alta Floresta para fortalecer uma articulação entre os atingidos pelas barragens do Teles Pires.

  • 2017

    ||| fevereiro – Início das caravanas do Fórum Teles Pires nas aldeias dos povos Kayabi, Munduruku e Apiaká para fortalecer os grupos atingidos pelas construções do complexo de barragens no rio Teles Pires

    ||| marçoEstudo do Fórum Teles Pires com panorama dos indicadores de impactos nos municípios atingidos pelo complexo de hidrelétricas do rio Teles Pires.

    ||| abril – Implantação do projeto de hortas comunitárias e placas solares do MAB na Gleba Mercedes e no Reassentamento 12 de outubro.

    ||| 4 de agostoAudiência Pública realizada em Sinop em defesa dos direitos dos atingidos pela barragem de Sinop

    ||| 30 de maioSeminário de avaliação do programa ambiental da usina Teles Pires é considerado inapto pelo MPF

    ||| 9 de junhoDossiê do Fórum Teles Pires sobre as violações de direitos cometidas pelas hidrelétricas com os povos indígenas que vivem no rio Teles Pires.

    ||| 16 de julho“Somos Feitos do Sagrado” Mobilizações indígenas por direitos realiza a ocupação do canteiro de obras da hidrelétrica São Manoel

    ||| 1 a 5 de outubro – 8ª Encontro Nacional do MAB no Rio de Janeiro

    ||| 13 de outubro – segunda ocupação do canteiro de obras da UHE São Manoel

    ||| 14 de outubro – Força Nacional realiza segurança privada das obras da UHE São Manoel para evitar protestos por direitos.

    ||| dezembro – Associação DACE inicia projeto de manejo de quelônios no rio teles pires cmo forma de resistência e manutenção da segurança alimentar.

  • 2018

    ||| 5 marçoIntervenção Militar no rio Teles Pires completa 5 meses. Governo prorroga por mais 90 dias a presença da Força Nacional no canteiro de obras da usina de São Manoel.

    ||| 19 de março – China se compromete com a ONU a respeitar direitos humanos em países que recebem seus investimentos, incluindo o Brasil onde possuem investimentos em hidrelétrica no Teles Pires.

    ||| 13 de maioSementes da Resistência: MAB realiza segunda escola de formação de militantes

    ||| 06 de junho – Justiça Federal de Sinop abre a Ação Civil Pública- ACP proposta pelo Ministério Público Federal para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| 4 de agostoprotesto dos atingidos pela usina de Sinop por direitos.

    ||| 4 de agosto – Justiça Federal abre segunda Ação de Interdito Proibitório Contra o MAB, militantes do Movimento e os atingidos da Gleba Mercedes V, por organizar atos em Sinop na defesa dos direitos das famílias atingidas.

    ||| 1 de setembro – Expedição no rio Teles Pires na área onde seria o lago da UHE sinop para fazer o monitoramento participativo e independente da Condicionantes do PBA que não está sendo realizado pelo empreendimento

    ||| Outubro – Primeira ação de incidência internacional do Fórum Teles Pires. Ida para Genebra, na ONU, no âmbito da Avaliação Periódica Universal da China

    ||| Outubro – Ministério Público Estadual de Mato Grosso – MPE – MT abre portaria para analisar a Supressão Vegetal da Sinop Energia

    ||| Outubro – Perito judicial entrega perícia na justiça federal referente a ACP para ver os valores das terras pagas pela Sinop energia as famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| novembroDossiê encaminhado para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre a situação dos povos indígenas afetados pelas hidrelétricas do rio Teles Pires

    ||| novembro – MPE/MT organizou a vinda de pesquisadores para analisar supressão vegetal da UHE Sinop, dentre eles estava o pesquisador do INPA Philip M. Fearnside e o Biólogo Nelson Flausino Junior.

    ||| 6 de novembroEstudo feito pelo Instituto Centro de Vida sobre a supressão vegetal do reservatório da usina de Sinop e seus impactos

    ||| dezembro – Início da Operação da usina de São Manoel.

  • 2019

    ||| 24 de janeiro – As quatro grandes hidrelétricas do complexo de Teles Pires passam a operar simultaneamente no rio. As hidrelétricas Sinop (462 MW/h), Colíder (342 MW/h), Teles Pires (1.800 MW/H) e São Manoel (746 MW/h) barram o rio que é um dos formadores da Bacia do Tapajós

    ||| 16 de fevereiroEstudo sobre a legislação ambiental e a usina de Sinop que aponta os impactos ambientais provocados pelo empreendimento.

    ||| maiodenúncia internacional contra as hidrelétricas no rio Teles Pires é realizada em Paris com participação de lideranças indígenas.

    ||| 23 de setembro – Fórum Teles Pires entra no MPF para solicitar uma inspeção integrada dos impactos gerados de forma simultânea pelo complexo de hidrelétricas que operam no rio Teles Pires.

    ||| 17 de junho – Realização do Encontro das Águas, articulação com movimentos sociais que lutam pelo direito das pessoas e comunidades atingidas por barragens.

    ||| outubro – primeiro Encontro dos Atingidos da Amazônia em Belém no Pará.

  • 2020

    ||| março –  MPF inicia inspeção de impactos causados pelo complexo de hidrelétricas no Teles Pires.

    ||| abril – Associação indígena DACE inicia processo de proteção de comunidades no rio Teles Pires contra Covid-19

    ||| abrilEstudo sobre as políticas do setor elétrico na bacia do rio Teles Pires e os assentados atingidos pela usina de Sinop.

    ||| maiosérie de reportagens sobre os impactos das hidrelétricas no rio Teles Pires

    ||| agostoCartilha com a história de luta e resistência dos atingidos pela usina de Sinop que vivem na Gleba Mercedes

    ||| setembro – Impactos do complexo de teles pires é denunciado na União Europeia.

    ||| dezembroJustiça determina fornecimento de água potável para indígenas afetados por hidrelétricas no rio teles pires

  • 2021

    ||| março – Suspensão do Período Judicial e anulação da perícia na ACP  para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| março – Mais de 200 famílias aguardam decisão judicial por indenização justa da usina de Sinop.

    ||| julho – Nomeação pelo juiz federal de Sinop novo perito para fazer a perícia judicial na ACP  para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| novembro – Analise sobre as atividades de monitoramento independe de impactos das hidrelétricas do rio Teles Pires.

  • 2022

    Novas denuncias do MAB sobre o violações cometidas pela UHE Sinop

    ||| fevereiro – Vinda a Campo perito judicial para coletar dados nas propriedades atingidas para elaborar a perícia judicial na ACP  para rever os valores das terras pagas pela Sinop Energia às famílias atingidas da gleba Mercedes V.

    ||| Julho – Segundo Encontro dos Atingidos da Amazônia em Belém no Pará







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